27.12.13

Cacá, um capítulo de Assimétricos

Encontro na “night”: eu e Cassiano Fernandez (Cacá) no Belmiro. Cacá é um capítulo do meu livro Assimétricos.

Clique aqui para visitar o site de Assimétricos.

24.12.13

Juntos e misturados na sala de aula

O Globo, Opinião, 24/12/2013:

Juntos e misturados na sala de aula

ANDREI BASTOS

Eu costumo resumir a história da humanidade com deficiência em quatro etapas bem distintas. A primeira, no começo dos tempos, quando éramos caçadores nômades, reservava para os seres humanos com deficiência nada mais do que o abandono no caminho, para morrer, já que não lhes era possível acompanhar suas tribos pelas florestas, campos e montanhas.

A segunda, quando os seres humanos desenvolveram a agricultura, e ficaram mais humanos, abrigaram os velhos, os doentes e os deficientes nas cabanas e nos povoados que se formaram e se transformaram nas cidades que, por sua vez, protegeram a todos da natureza selvagem e da selvageria de outros seres humanos.

A terceira, que se anunciou como a grande mola do progresso no planeta, exercendo o seu domínio sobre a natureza, transformando-a em ferramentas e instrumentos diversos para a vida confortável dos cidadãos, roubou a cidadania de quem não tinha condições de apertar os parafusos dos tempos modernos – as pessoas com deficiência.

A quarta, saudada como a mais bem-vinda por todas as pessoas, com ou sem deficiência, veio concretizar os sonhos revelados nas histórias de ficção científica, oferecendo a possibilidade de superação de quase todas as limitações por meio das suas sofisticadas ferramentas científicas e tecnológicas, inclusive proporcionando qualidade de vida superior para os velhos, os doentes e as pessoas com deficiência.

Vivendo esta última etapa, parecia que tínhamos chegado ao paraíso em nosso próprio mundo, com a quase impossibilidade de acompanharmos as sucessivas descobertas e conquistas da ciência e da tecnologia. O pensamento humano não ficou para trás e avançou à frente da ficção científica, emancipando negros, mulheres e minorias excluídas.

O movimento de emancipação das pessoas com deficiência chegou mesmo a ser reconhecido como equivalente ao dos negros e ao das mulheres, sendo definido como “a última grande luta” pelo jornalista americano Don Aucoin, em artigo publicado no jornal “The Boston Globe”, em 27 de fevereiro de 2008.

Não há bem que sempre dure, infelizmente, e o Brasil, que se orgulhava da sua legislação defensora dos direitos das pessoas com deficiência – considerada uma das melhores das Américas, com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU promulgada com equivalência de emenda constitucional –, assiste agora ao triste espetáculo de ações de retrocesso realizadas com desenvoltura na votação do Plano Nacional de Educação (PNE). Separar as crianças com deficiências das demais é um atraso.

As ações de tais agentes do retrocesso mascaram-se de defensoras dos direitos humanos, e até ganham prêmios oficiais, mas na verdade estão servindo à fidelização eleitoral de bolsões mantidos na ignorância, com seus autores recusando a oportunidade de contribuir para ampliar exponencialmente a verdadeira inclusão somando esforços e capacidades às escolas de ensino regular.

Mas como também “não há mal que nunca se acabe”, as pessoas com deficiência brasileiras saberão lutar para dar dois passos à frente para cada passo dado para trás. Educação inclusiva já!

Andrei Bastos é jornalista.

21.12.13

Feliz Natal!


14.12.13

Assimétricos no Bom Dia Ceará


12.12.13

Livro aborda direitos da pessoa com deficiência


Diário do Nordeste, 12/12/2013:

Livro aborda direitos da pessoa com deficiência

A cerimônia de lançamento ocorre, hoje, a partir das 14h30, na Assembleia Legislativa do Ceará

Uma obra combatente, escrita por alguém que luta todos os dias de sua vida por liberdade e respeito aos seus direitos civis e de sua comunidade. É isso que o leitor vai encontrar nas páginas do livro “Assimétricos – Textos Militantes de uma pessoa com deficiência”, do escritor e jornalista cearense Andrei Bastos. A cerimônia de lançamento da obra no Estado acontece, hoje, a partir das 14h30, na Assembleia Legislativa do Ceará.

“Assimétricos – Textos Militantes de uma pessoa com deficiência” conta experiências e histórias de limitações e preconceitos FOTO: ALEX COSTA

O lançamento será presidido pela deputada estadual Raquel Marques (PT), membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Cedef). Na ocasião, será realizada, também, uma audiência pública para tratar sobre a questão da acessibilidade e do direito das pessoas com deficiência.

“O livro retrata essa questão da militância das pessoas com deficiência. A obra com essa temática é importante, pois remete à garantia da inclusão do deficiente no mercado de trabalho, no sistema escolar e o direito de ir e vir”, ressaltou a deputada.

Artigos

Em 183 páginas, Assimétricos é uma reunião de artigos do autor, publicados entre 2005 e 2012, mostrando histórias de suas limitações e preconceitos vividos após a perda de uma das pernas, em virtude de um câncer. Por isso, o nome do livro, fazendo uma alusão ao que não é igual.

As narrativas se passam no Rio de Janeiro e em Búzios e trazem questões como educação inclusiva e o estatuto do direito das pessoas com deficiência. Com o livro, o autor busca uma maior reflexão para a situação dos que vivem com o problema.

Como jornalista, Andrei Bastos trabalhou no Correio da Manhã e no O Globo. Como ativista dos direitos humanos, atuou nas ONGs Qualivida, IBDD, Terra dos Homens e integrou a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro (OAB/RJ).

9.12.13

Lançamento no Ceará


Oferta especial de Assimétricos

A Ponteio Edições oferece às instituições e empresas a possibilidade de comprarem Assimétricos com suas logomarcas impressas na capa, nos pedidos de 20 exemplares ou mais, ao preço unitário de R$ 25,00.

Os pedidos podem ser feitos pelo e-mail assimetricos@assimetricos.com.br.​

8.12.13

Práticas Colaborativas - Vídeo do Instituto Innovare