31.8.10

Dilma ou Casas Bahia?

Estou querendo comprar um guarda-roupa de seis portas. As Casas Bahia estão vendendo um por R$ 399,00, em até 10x vezes sem juros no cartão, com frete e montagem GRÁTIS, mas vou esperar o resultado das eleições. Tenho assistido à propaganda eleitoral da Dilma, que promete muita coisa GRÁTIS e que ainda VAI PAGAR MAIS para não se trabalhar, e quem sabe não descolo meu guarda-roupa com ela. As Casas Bahia que se cuidem!

24.8.10

Viva o “poste” brasileiro!

Está realmente difícil: Serra convocando o povo para trabalhar por um Brasil que pode mais enquanto Dilma promete aumentar o Bolsa Família…

19.8.10

Em casa, é fácil, governador Cabral!

Andrei Bastos no seu protesto, em 2008.

Site Em Dia Com A Cidadania, 19/08/2010:

EM CASA, É FÁCIL, GOVERNADOR CABRAL!
Parece milagre, mas o governador fluminense, Sérgio Cabral, vai ficar mais de 10 dias direto no Rio. É que ele operou os meniscos, anteontem, e vai ficar 10 dias de molho - ajudado pelo séquito a que tem direito pelo cargo.
No dia 20 de agosto de 2008 (aniversário de 2 anos, portanto, amanhã), o jornalista Andrei Bastos foi convidado por uma amiga cadeirante para acompanhá-la na “cerimônia de entrega dos termos de outorga da Faperj” para o projeto Construindo a Cidadania da Pessoa com Deficiência, no Palácio Guanabara, “com a presença do governador, do secretário estadual de Ciência e Tecnologia e outras tantas pessoas importantes.”

Chegando lá, negou-se a subir as escadarias (a cerimônia, acreditem, era no segundo andar) ou a ser carregado feito um vaso de plantas.

Fez seu protesto solitário. E escreveu o artigo “Brincadeira tem hora”, que você pode ler na íntegra, clicando aqui.

Ano passado, no dia 25 de agosto de 2009, foram realizadas a “Entrega de Reparação Simbólica a Ex-presos Políticos e Famílias Vítimas de Violência” e a posse da nova Comissão de Reparação, também, no Palácio da Guanabara. E Andrei, ex-preso político, foi convidado, mas, de novo, não teve acesso à cerimônia.

Quem sabe a próxima “outorga” vai ser nos jardins do palácio? Ou será que, por causa do seu séquito, o governador não perceberá que cadeirantes e muletantes vivem a exclusão no cotidiano, pois não têm acesso aos lugares?

Talvez agora, depois de experimentar o que é ser muletante, nunca mais faça crimônias para pessoas com deficiência no segundo andar do Palácio da Guanabara, onde a acessibilidade nunca foi providenciada e os cadeirantes têm que subir no colo de alguém, ou ficarem fora do evento.
E não se tem notícias de nenhuma obra nesse sentido, lá na sede do governo do Rio de Janeiro.

Leia também o artigo Eu quero uma melancia

15.8.10

Quando portais da web se tornam barreiras

Blog Hoje em Pauta, 14/08/2010:

Quando portais da web se tornam barreiras

Isabela Pimentel

Twitter, Facebook e Orkut são nomes popularmente utilizados para denominar as redes sociais. Mas, será que de fato, ter acesso a uma ferramenta na internet é garantia de maior participação e democratização? É importante questionar o modo como a revolução digital alterou o exercício do jornalismo, a construção das notícias e a participação dos públicos neste processo.

A possibilidade de o cidadão, dotado de equipamento portátil “noticiar” um fato e poder enviá-lo e vê-lo publicado em portais dos grandes periódicos alterou os rumos da construção das notícias. Neste sentido, jornalismo cidadão tornou-se um nome frequente. Mas, o que grande parte dos veículos esquece, é que o conceito de cidadania tem vários significados e não se refere a um grupo estanque de pessoas, mas, sim, ao conjunto heterogêneo de seres humanos, com pensamentos distintos. Dizer que há apenas uma cidadania é recorrer à simplificação do conceito.

A cidadania, entendida como possibilidade de participação ativa na esfera social e política do indivíduo no meio em que está inserido e transita, compreende várias dimensões, e uma delas, por vezes, esquecida, é o acesso à informação. Após a reabertura política, nos anos 80, os meios de comunicação passaram a ser vistos como esfera potencial para práticas cidadãs, em defesa da justiça e luta. Porém, não é o que tem ocorrido.

A tão proclamada sociedade em rede e sua esfera virtual, criam barreiras, quando pensam estar incluindo, sendo muros, ao invés de portais de informação. Tal fato é notório nas chamadas “seções colaborativas” dos jornais em sua versão on-line. Apesar da presença de slogans como “aqui, todo cidadão é repórter”, os sites não respeitam conceitos fundamentais como a acessibilidade das interfaces na web, excluindo pessoas que possuem necessidades específicas e desejam contribuir, enviar dados, construir suas notícias e que são “barradas” pelas paredes construídas, impedindo a prática de um direito fundamental: ter acesso à informação e participação nas discussões em voga nos rumos políticos e sociais do país.

O jornalista Andrei Bastos, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB- RJ, conhecido por sua atuação militante em defesa da acessibilidade e inclusão social, explica que acompanhou o processo de informatização das redações e que a rotina profissional também foi modificada. Bastos iniciou a carreira aos 19 anos de idade, no Correio da Manhã, no ano de 1970.

“A internet não só impôs novas configurações aos sites dos periódicos, levando-os a ampliarem seus espaços de colaboração opinativa e informativa, como também determinou o mesmo nos jornais impressos, que hoje buscam um novo lugar nesta era da informação em que vivemos e que se caracteriza pela interatividade entre os veículos, impressos ou virtuais, e seus públicos”, afirma.

O jornalista acredita que à participação do público se relaciona uma transformação da democracia representativa em participativa, na qual todo cidadão é político. Ele aponta o trabalho de conscientização como um caminho para que a comunicação horizontal, inclusiva, seja, de fato, implantada. “Só um trabalho intenso pode fazer com que essa “invisibilidade” acabe e todos sejam incluídos, a exemplo do projeto jornalístico Inclusive, a Revista Digital de Direitos Humanos, Cidadania e Inclusão Social.

Para Bastos, a vontade política dos excluídos, com ou sem necessidades específicas, seja no campo da mídia ou sociedade em geral, é a chave da transformação. “Para isso - o que já vem sendo feito há bastante tempo pelas pessoas com deficiência - é preciso mostrar a cara, botar o bloco na rua e lutar por direitos”, conclui.

10.8.10

Nosso Lar


Amigos e amigas,

No dia 14/8 - sábado, receberemos a visita de Wagner de Assis, diretor e roteirista do filme Nosso Lar, cuja estréia será no dia 3 de setembro. Ele fará uma palestra sobre as filmagens, com direito a perguntas e respostas e serão exibidos o trailler e algumas cenas dos bastidores. Será uma oportunidade imperdível de ter contato com todos os aspectos que envolveram a produção dessa tão importante obra, aguardada por todos, espíritas ou não, que acreditam em vida após a morte. Baseado no best seller de Chico Xavier, teve o maior orçamento do cinema nacional até hoje e seus efeitos especiais foram produzidos fora do Brasil. Uma super produção!

Não perca essa chance e sentir um gostinho de quero mais!

Divulgue, repasse aos amigos!

Entrada: 1 kg de alimento*

Local: Casa de Francisco de Assis (Rua Alice, 308 - Laranjeiras)

Tels: 2265-9499/2557-0100

*Todos os alimentos recolhidos serão destinados à Creche Santa Clara, com 72 crianças, e aos projetos sociais da Casa de Francisco de Assis.

Esperamos vocês!


Bazar permanente: Rua Pinheiro Machado, 17-B

(Apanhamos doações)

8.8.10

‘Making of’ do samba 23456

ANDREI BASTOS

No dia 29 de julho eu acordei inquieto com os versos de um samba, que chegaram com a manhã e se instalaram na minha cabeça. O relógio marcava 6h, pulei da cama e comecei logo a escrever no primeiro pedaço de papel que encontrei. Não dava para esperar o Windows inicializar…

As palavras vieram sem pressa, naturalmente, mas sem vacilo. Esperei dar 7h, quando acaba o horário de silêncio, e liguei para Georgette Vidor. Como foi para o celular, o maridão, que atendeu, identificou quem ligava e não quis me trucidar. Assim que ele disse alô, eu cantei o refrão: “Dois, três, quatro, cinco, seis, / É Georgette Vidor deputada outra vez”.

Rindo, ele disse que eu devia estar bêbado e passou o telefone para Georgette, que atendeu, ela sim bêbada de sono. Os dois ficaram surpresos com a revelação do novo compositor aqui e apoiaram a idéia de gravarmos o samba.

Quando procurei na memória alguém para fazer a música, lembrei imediatamente de Rafael Lobo, um amigo com os excelentes predicados de sambista de primeira e flamenguista apaixonado. Tendo, junto com os irmãos, jogado water-polo no Flamengo, Rafael conhecia a história de Georgette Vidor e sempre a admirou.

Meu amigo topou de cara a empreitada e, na segunda-feira, dia 2, à noite, me avisou que o samba estava pronto. Na manhã seguinte, eu parti para armar a gravação e consegui um lugar com outro amigo, o publicitário Luís Mário, que marcou para o mesmo dia, às 18h. Continuando a correria, avisei ao meu parceiro sambista e ele então convocou a turma de bambas que realizou o trabalho em pouco mais de três horas de estúdio. Gabriel, o “Buzunga”, com seu tamborim, Luís, com o cavaquinho, e Perillo, com o reco-reco, se juntaram a Rafael, com vozes e violão, Júlio, na mesa de edição, Flávio, na mixagem, e a mim, estreando como letrista de samba e gaiato no navio, no bom sentido.

Quem tiver curiosidade e disposição para ouvir as besteiras, piadas e palavrões que falamos durante a gravação, pode clicar nos links de download abaixo:

‘Making of’ do samba 23456 - 1

‘Making of’ do samba 23456 - 2

4.8.10

23456, o samba da vitória!

Saiu o samba da campanha de Georgette Vidor a deputada estadual no RJ, que eu e um amigo fizemos:

23456

Andrei Bastos e Rafael Lobo

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

Com a vida inteira dedicada ao esporte,
Sempre trouxe muita glória para nós.
No Flamengo e na nossa Seleção,
Seu trabalho foi sempre campeão.

Luísa, Diego, Daniele, que aí estão
Com medalhas na ginástica, também moram em nosso coração.

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

Com muita luta, força e determinação,
Georgette Vidor também faz a inclusão.
Cadeirante, está ciente e
Dedica-se ao irmão deficiente.

E agora, com as Olimpíadas presentes,
É Georgette Vidor o voto consciente,
A deputada que fecha com a gente.

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

Dois, três, quatro, cinco, seis,
É Georgette Vidor deputada outra vez!
Dois, três, quatro, cinco, seis,
Com a Georgette que eu vou,
Dois, três, quatro, cinco, seis.

(Clique aqui para download da música)